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“Nos milagres, e nos prodígios, e nas virtudes” - II Coríntios, cap. 12.
Paulo foi o Cavaleiro Andante do Batismo de Espírito; o Consolador trazido por Jesus, para toda a carne, encontrou em Paulo, depois do Pentecoste que lhe coube por turno na Estrada de Damasco, o seu maior propagandista. Cheio do Espírito de Deus, rodeado de muitos anjos ou espíritos, e dotado de boas faculdades proféticas ou mediúnicas, Paulo era uma vertente de fenômenos espíritas extraordinários.
Milagres e prodígios eram os nomes dados aos sinais mediúnicos ou proféticos. O Espiritismo, como restauração da Excelsa Doutrina do Caminho, tem enchido a Terra de fartos fenômenos mediúnicos ou proféticos.
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“Cristo nos fez livres” - Gálatas, cap. 4.
Cristo nos fez livres?
Entendam isto: A Revelação estava perseguida e a Lei de Deus aviltada; o Profetismo estava esfolado nos últimos Profetas e a Lei de Deus fora permutada pelos cerimoniais clericalistas. E foi quando veio Jesus, para generalizar o profetismo e viver a Lei de Deus diante dos homens, ficando assim como Paradigma ou Divino Modelo.
Tome cada um a sua mesma cruz, porque Cristo levou a Dele ao topo do Calvário, diante do mundo, para deixar o Exemplo Imortal. Porque aqueles que ficarem no caminho, por suas más obras; aqueles que com ferro ferirem, ou que se encherem de dívidas, responderão até o último ceitil.
Ninguém confunda a Graça da Revelação Generalizada, trazida para toda a carne por Jesus, com a falsa conceituação dos religiosismos clericalistas, que pretendem que Ele tenha trazido a salvação de graça ou de favor. E é muito bom que se perguntem, os estudiosos, se foi mesmo Paulo quem andou escrevendo essas falsidades que andam escritas nos textos. Porque as contradições são tantas e de tal modo evidentes, que um Paulo não as cometeria. É fácil reconhecer isso.
Lembramos, uma vez mais, que a ignorância e o erro não podem honrar o filho de Deus; logo, quem quiser ser um verdadeiro espírita, um prolongamento do Consolador Eterno, do Sagrado Ministério da Revelação, que trate de estudar, de experimentar e de fazer boas comparações. Para isso, que se torne conhecedor e dotado de severa honestidade mental. Porque o número de simplórios e capciosos já está completo; os religiosismos fizeram isso nos longos duzentos e tantos mil anos de história das corrupções iniciáticas.
Porque os Grandes Iniciados sempre revelaram o melhor possível, no tempo e no seio dos povos onde foram destinados a viver; mas depois vieram os fazedores de clericalismos, de religiosismos, desviando tudo, inventando simulações, transformando as coisas do espírito em meio de vida e politiquismos escabrosos.
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“Contra estas coisas não há lei” - Gálatas, cap. 5.
Os assuntos tratados no capítulo cinco, da Carta aos Gálatas, são realmente interessantes; porém, ou andaram outros metendo as mãos e fazendo o serviço das grossas asneiras, ou o mesmo Paulo, tão inteligente e lúcido em outros pontos, andou aqui, uma vez mais, claudicando.
Primeiro - As verdades oriundas do Ministério da Revelação ou do Espírito Santo foram confundidas com as errôneas conceituações da fé cega, nesta depositando confiança, num impulso de contradição com a Excelsa Doutrina deixada pelo Cristo. Os Exemplos do Cristo e a Revelação Ostensiva, que eles, os Apóstolos, tinham em plena atividade, não autorizava ninguém a falar do modo como ali está falado.
Segundo - Nunca jamais da Lei passará um ceitil, porque o Infinito Emanado repousa, pela Soberana Vontade de Deus, sobre leis Eternas, Perfeitas e Imutáveis! As leis menores são desdobramentos das leis maiores, sendo que todas terminaram no Supremo Determinismo, que os Dez Mandamentos representam, ordenando os três primeiros a conduta do filho para com o Pai Divino, e os outros sete, determinando a conduta entre irmãos, para efeito de responsabilidade.
Terceiro - As más obras estão assinaladas, sendo atribuídas à carne, quando a carne é apenas instrumento do espírito. E se as más obras trazem conseqüências funestas ao espírito, porque negar a Lei e a Justiça de Deus, dizendo que a Lei não existe para aquele que tem fé? Tudo isso é contraditório por demais, é ridiculamente infantil, e um Paulo não faria isso.
Quarto - “A caridade, o gozo, a paz, a paciência, a benignidade, a bondade, a longanimidade, a mansidão, a fidelidade, a modéstia, a continência, a castidade; contra estas coisas não há lei.” Assim está escrito e atribuído a Paulo! Ora, precisamente por causa de uma Lei de Equilíbrio, que aciona a Justiça Divina, é que importa proceder bem, porque o fenômeno de recompensa é automático, é em conseqüência. A afirmativa final devia ser o contrário, para não contradizer o Cristo nem mesmo Paulo, noutras afirmativas.
Quinto - Os frutos do Espírito, como está escrito, são os conselhos da Revelação, da comunicabilidade dos anjos, espíritos ou almas, que Jesus deixou, tirando a orfandade do mundo! Era o Pentecoste Vivo, a Doutrina edificada sobre a Revelação, que infundia Certeza, que impunha o Conhecimento e que exigia atos de Bondade, precisamente por causa da Lei e da Justiça, que jamais passarão.
Sexto - Jesus não é responsável pelos atos particulares de quem quer que seja. Ele cumpriu o Seu Dever e espera que cada um tome a sua cruz, a cruz do Dever, porque uns nunca poderão realizar a salvação pelos outros. Tudo quanto disserem em contrário, nunca saiu dos ensinamentos de Jesus Cristo, que teve a Lei de Deus por Trilha de Conduta, para Se qualificar Divino Modelo.
Observação necessária - Muitos historiadores, estudando as Epístolas de Paulo, afirmaram que ele pregou uma doutrina própria, contrariando a Excelsa Doutrina deixada por Jesus; mas nós afirmamos que Paulo foi o Cavaleiro Andante do Batismo de Revelação Generalizada, não sendo responsável pelas barbaridades que outros andaram incrustando nos seus escritos. As porcarias foram feitas desde o Imperador Constantino até o Imperador Phocas; tudo foi sendo manobrado a gosto dos politiquismos despóticos e sanguinários; e depois da Reforma (porque esta é apenas a estagnação num degrau da escala restauradora), outras alterações foram e continuam sendo feitas, como podem ser observadas em algumas edições protestantes. Mudam palavras e sentidos, querendo por força que Cristianismo seja apenas uma questão de fé cega, um amontoado de simulações, de sacramentismos, de liturgias e de muitos discursozinhos histéricos. Falsificam tudo, querendo por todos os motivos blasfemar do Batismo de Revelação, da comunicabilidade dos anjos, espíritos ou almas, cuja função, determinada por Deus, através do Cristo Planetário, é advertir, ilustrar e consolar.
É necessário muito cuidado com a leitura da Bíblia, porque além das coisas medíocres ensinadas naqueles dias, quando nem Jesus pôde dizer o quanto poderia dizer, acresce ainda o perigo das adulterações propositais, feitas durante os dias iniciais do catolicismo, e aquelas que os protestantes fazem agora, trocando palavras e sentidos, para satisfazer seus fanatismos sectários e seus fetichismos da letra morta, da blasfêmia contra o Sagrado Ministério do Consolador, da Revelação generalizada por Jesus Cristo.
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“Assim como agora tem sido revelado, aos seus santos apóstolos e profetas, pelo Espírito” - Efésios, cap. 3.
Já dissemos que a parte Moral das questões reside na Lei de Deus e no Divino Exemplo de Jesus Cristo; já dissemos que a Lei tinha necessidade de uma Divina Exemplificação, tendo-a feito Jesus; já dissemos que Jesus é a Lei Vivida, colocada diante do mundo, para lembrar a cada um o seu Dever, a responsabilidade de suas obras, pelas quais responderá, ceitil por ceitil!
Todas as parábolas correspondem a uma só Moral; todas as lições de Jesus correspondem a uma lição; todas as verdades vividas por Jesus dizem respeito à imortalidade e à responsabilidade dos espíritos; todas as advertências foram deixadas a bem de um Sagrado Ministério da Revelação, que ficaria no mundo, para instruir a humanidade, pelos tempos afora.
A Carta de Paulo aos Efésios é uma demonstração das regalias e consolações que o Ministério da Revelação lhes prodigalizava. Não era a fantocharia, não era a xaropada que os clericalismos fingidos e capciosos andaram inventando, e continuam a sustentar diante dos simplórios e incautos, o Espírito Santo ou Consolador daqueles dias, tal e qual como eles, os discípulos de Jesus, o exercitavam.
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“Quando ele subiu ao alto, levou cativo o cativeiro, deu dons aos homens” - Efésios, cap. 4.
Esta Carta de Paulo é um hino de louvor à obra de Jesus Cristo; porque a função missionária de Jesus, que fora derramar do Espírito sobre a carne, tirando-a da orfandade, onde a metera o clericalismo levita e outros clericalismos, está plenamente exposta nesta Carta ou Epístola.
Quem falara assim, que Jesus viria e prenderia a própria prisão, distribuindo dons aos homens, até mesmo aos incrédulos, fora Davi (Salmos 68, 18). Leiam o nosso livro intitulado LEI, GRAÇA E VERDADE, que muitas instruções contém.
Sobre tais dons, leiam o que Paulo escreveu na Primeira Carta aos Coríntios, capítulo doze; e para cultivar tais dons, leiam sobre como os Apóstolos se reuniam, no capítulo quatorze da mesma Carta.
Onde estiverem a Moral, o Amor, a Revelação, a Sabedoria e a Virtude, ali não estarão as simulações, os engodos e os discursozinhos falazes; ali estarão as lições dos anjos, espíritos ou almas, que funcionando como Mensageiria Divina, lembrarão os ensinos puros de Jesus Cristo (não os textos adulterados), e continuarão a ministrar ensinos, cumprindo as palavras de Jesus (João, cap. 16).
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“Palavra de Deus” - Efésios, cap. 6.
Ninguém se iluda com os falsos conceitos do clericalismo dogmático, formalista e blasfemo do Sagrado Ministério da Revelação, quando interpretam por Palavra de Deus as letras adulteradas e os discursozinhos falazes e histéricos. Porque a Palavra de Deus era a Revelação, os ensinos dos anjos, espíritos ou almas, que vinham através dos Médiuns ou Profetas, e ao qual Ministério Revelador Jesus Cristo veio generalizar, derramar sobre toda a carne.
Jesus tinha, como afirmou, as legiões de anjos ou Espíritos Mensageiros, subindo e descendo sobre Ele. Que função desempenhavam estas legiões espirituais? Que fizeram estas legiões no dia de Pentecoste? Que continuaram a fazer, depois, até ao tempo em que Roma truncou a ferro e a fogo o cultivo da Revelação, matando os seus cultivadores, sob a alegação de que era coisa de Belzebu?
A Bíblia de Deus é a chamada Criação, é o Sagrado Livro da Vida! Deus fala pelos Seus Mensageiros, através dos verdadeiros Médiuns ou Profetas! Sua Palavra é a Verdade, não são as letras mortas e corrompidas!
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“Que ninguém vos engane com sublimidade de discursos” - Col. cap. 2.
Não só os discursos falazes tomaram o lugar da exemplificação doutrinária; porque enquanto Jesus deixou uma Doutrina Viva, fundamentada na Moral, no Amor, na Revelação, no Saber e na Virtude, transformando a todos os filhos de Deus em ministros da Verdade que livra, o que foi acontecendo após Constantino é comprovança de corrupção e comercialismo idólatra. Até o quarto século ninguém cuidou de bispos, diáconos e sacerdotismos clericalistas. Onde havia a comunicação das legiões do Senhor, antes de mais nada havia a liberdade, porque o batismo de Revelação fora para todos, e não para alguns profissionais da exploração da fé e de suas decorrências blasfemas e imorais.
Bem houvera dito Jesus, que entre os Seus discípulos não devia ter quem se julgasse príncipe ou juiz, porque essas coisas são para as coisas do mundo, e não para o trabalho Consolador, Mediúnico ou Profético. Tais incrustações vieram sendo feitas, nos textos, a partir do século quarto, para justificar o monstruoso delito cometido pelo império romano, ao transformar o nome de Jesus em ferramenta de conquistas políticas, guerreiras, despóticas e sanguinárias.
O protestantismo devia vir ter ao trabalho de continuação, até chegar ao renovo do batismo de Revelação, com a volta dos primeiros servidores da Reforma, que no século dezenove trouxeram a grande eclosão mediúnica e a Codificação. Tendo dogmatizado em Lutero, quando muitos se transformaram em outros tantos clericalistas, formalistas da letra morta, fanáticos e blasfemos também do batismo de Revelação. Filho da corrupção romana, ficou estagnado e continuou formalista e inimigo da graça trazida pelo Cristo para toda a carne.
Para resumir, como o trabalho é de consolidar a Restauração, fica dito que não há obra de Cristo onde haja blasfêmia contra o Sagrado Ministério do Consolador, da Revelação Generalizada, pela comunicação dos anjos, espíritos ou almas, cuja função é advertir, ilustrar e consolar as gentes. E por cima de tudo, onde a imoralidade chega ao ponto de fazer com que os sectários da corrupção, por cegueira e fanatismo, mais querem ensinar a Deus do que aprender com Deus. É monstruoso quererem obrigar a Deus a Se sujeitar a letras adulteradas; é ridículo pretenderem que Deus tenha que engolir os textos, tal e qual como vivem interpretando; é irônico pretenderem que Deus, depois de enviar o Cristo Planetário, para generalizar a Revelação, seja obrigado a aceitar letras mortas e adulteradas, e a recolher o Seu batismo, a Sua promessa, que nos Atos dos Apóstolos ficou muito bem registrada.
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“Onde não há diferença de gentio e de judeu, de circuncisão e de prepúcio, de bárbaro e de cita, de servo e de livre; mas Cristo é tudo e em todos” - Col. cap. 3.
Quem quiser saber por que o Cristo é tudo e em todos, Divino Modelo ou ponto de referência da escalada evolutiva, comece por compreender isto:
“Eu derramarei o meu espírito sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos velhos serão instruídos por sonhos, e os vossos mancebos terão visões” - Joel, cap. 2.
“Aquele sobre quem tu vires descer o Espírito, e repousar sobre ele, esse é o que batiza no Espírito” - João, cap. 1.
“Porque o Espírito ainda não fora dado, por não ter sido ainda glorificado Jesus” - João, cap. 7.
“Mas o Consolador, que é o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito” - João, cap. 14.
“Quando porém vier aquele Espírito da Verdade, ele vos ensinará todas as verdades, porque ele não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e anunciar-vos-á as coisas que estão para vir” - João, cap. 16.
“Sereis batizados no Espírito Santo, não muito depois destes dias” - Atos, cap. 1.
“E foram todos cheios do Espírito Santo, e começaram a falar em várias línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem” - Atos, cap. 2.
“Mas isto é o que foi predito pelo Profeta Joel: E acontecerá nos últimos dias, diz o Senhor, que eu derramarei do meu espírito sobre toda a carne” - Atos, cap. 2.
“Exaltado pela dextra de Deus, e havendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou sobre nós a este, a quem vós vedes e ouvis” - Atos, cap. 2.
“E recebereis o dom do Espírito Santo. Porque para vós é a promessa, e para vossos filhos, e para todos os que estão longe, quantos chamar a Si o Senhor nosso Deus” - Atos, cap. 2.
Aí estão: a promessa feita através dos Profetas; a função que a Jesus cumpriria desempenhar, e que realmente desempenhou no Pentecoste; e aquilo que foi sendo a Excelsa Doutrina do Caminho, até o quarto século. Era a Revelação generalizada, o profetismo trazido para toda a carne, dando fim aos preconceitos de raça, cor, casta, etc.
Observação necessária - Depois de Constantino, o cão volveu ao vômito e a porca lavada de novo se revolveu no lodaçal. E faz seiscentos anos que procuramos repor as coisas no lugar, tendo conseguido aquilo que é o Espiritismo, tal e qual como se encontra neste meado do século vinte. A Verdade vem pelo exercício do profetismo e ninguém o deterá. Senhor é Deus, e contra Deus ninguém poderá triunfar, ainda que fingindo estar ou ser de Deus, através de manhas e artimanhas inventadas por homens, clericalismos, simulações e fanatismos sobre a letra morta.
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“Mas, sobre tudo isto, revesti-vos de caridade, que é o vínculo da perfeição” - Col. cap. 3.
O Amor e a Revelação, a Lei e o Profetismo, representam os dois pólos doutrinários da Bíblia. A comunicabilidade dos anjos, espíritos ou almas, constituindo o profetismo ativo, completa-se com o profetismo passivo dos instrumentos encarnados, que são os médiuns ou profetas. E ambos concitam ao Amor, à virtude estática que na Bondade se transforma em virtude dinâmica.
Quem quiser encontrar o Homem Paradigma, o Homem Modelo, exemplo de Lei Viva e de Revelação Sem Medida, queira conhecer o Cristo. Mas o Cristo da Verdade, não o pretexto da idolatria e da conversa fiada, que é próprio dos clericalismos comercialistas.
Porque no Cristo da Verdade este é o programa doutrinário:
a - Um Pai Divino, Espírito e Verdade, Essência Universal, que em Si mesmo tudo engendra, sustenta e determina. Como afirmou Jesus, o Pai é Espírito e Verdade e assim quer que Seus filhos venham a ser.
b - Uma Verdade Absoluta, constituída de tudo o que existe, o Emanador e a Emanação. Os espíritos evoluídos compreendem bem a questão de dentro para fora, enquanto os infantis vivem apalpando a chamada Criação. Antes de encontrar o interior da Verdade, pensam, sentem, dizem e fazem asneiras a valer, mas pretendem ser mestres do próprio Deus.
c - Um Cristo ou Divino Modelo, irmão apresentado pelo Pai como Paradigma, para que todos Nele se espelhem, para se realizarem interiormente. Enquanto a ignorância reina, enquanto a ignorância é o programa, pela falta de evolução e por causa da malícia, uns querem que Ele seja Deus, outros que especial, outros que unigênito, outros que primogênito, outros que perdoador de pecados, outros que amigo de adulações e de babujas, salvador de graça ou de favor, etc.
d - Um Divino Ministério da Revelação, do Espírito Santo ou Consolador, Mensageiria Divina exercida pelos anjos, espíritos ou almas, cuja função é advertir, ilustrar e consolar as gentes, ensinando os caminhos da Lei de Deus. Quem quiser aprender bem sobre isto, pense em Jesus, que foi profetizado pelos anjos ou espíritos; que foi anunciado por Gabriel; que tinha os espíritos ou anjos subindo e descendo sobre Ele; que foi falar com Moisés e Elias e que depois da crucificação continuou a Se comunicar, inaugurando a Era da Revelação Generalizada.
Porque o Cristo é a Síntese do Amor e da Revelação, é o Ponto de Chegada de todos. Um dia haverá unidade entre todos os Seus irmãos, Ele mesmo e o Pai Divino. Mas isto não será, antes que todos venham a imitar Aquele que é a Síntese do Amor e da Revelação. Por enquanto, o Cristo é apenas uma mercadoria vendável pelos clericalismos, e bastante usada pelos imperialismos despóticos e sanguinários. Em matéria de Amor e de Revelação, a Terra é apenas um mundo miserável!
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“O muito amado Lucas, médico, vos saúda” - Col. cap. 4.
A última encarnação de Lucas, o autor de um dos relatórios sobre Jesus e também do relatório que é o Livro dos Atos dos Apóstolos, foi na personalidade do também médico Dr. Adolfo Bezerra de Menezes. Bem deu provas, durante a encarnação, de ser um espírito amadurecido, afeito aos trabalhos proféticos e devotado à causa da fraternidade. A Oração a Bezerra de Menezes, escrita por nós, foi ordenada pelo Cristo Planetário, em grande conclave no Espaço, em virtude de ter sido ele, Adolfo Bezerra de Menezes, indicado a ser Chefe de numerosíssima falange de espíritos médicos, enfermeiros, etc.
A BÍBLIA SAGRADA
áudio e texto
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